E o metaverso? Essa palavra causa algum incômodo em você?
Quando você pensa em metaverso, o que vem a sua cabeça? Caso não venha nada conclusivo, não se preocupe, porque para 69% dos norte-americanos adultos, principalmente na faixa entre 45 a 64 anos, o metaverso ainda é uma grande incógnita. Segundo uma pesquisa da YouGov e TheDrum, essa palavra faz sentido para apenas 31% das pessoas. Recentemente, uma das empresas que retomou este assunto com força total foi o Facebook que, inclusive, mudou a sua marca para Meta. Esse movimento, segundo Cassandra Napoli da WGSN Insight, foi a solução encontrada para retomar a atenção da Geração Z, considerando que 92% dos adolescentes estavam no Facebook em 2012 e esse índice caiu para 27% em 2021.
Estima-se que até 2024 a empresa terá um faturamento acima de 800Bi segundo a Bloomberg Intelligence. Considerando que em 2 anos teremos uma presença forte do metaverso, já é possível acompanhar o movimento de várias marcas, entre elas, a NIKE com a Nikeland on Roblox e a Procter and Gamble com a Espera da Beleza. A Nike oferece uma experiência para seus fãs, que podem conectar, jogar, brincar, criar avatares e ter uma rica experiência 3D. E, claro, vão encontrar produtos especiais da Nike, para usar durante a jornada. Já a P&G, também traz uma experiência 3D mostrando inovação e “beleza responsável” de uma forma mais próxima e atrativa para seus consumidores, através de um “storytelling” virtual. Tem gente na Coreia do Sul pensando até em escritórios virtuais, nos quais os funcionários seriam avatares. Imagina se vira moda? E é bem provável que isso venha a acontecer.
Podemos dizer que a geração Alfa, nascidos entre 2011 e 2025, já devem considerar o universo metaverso uma “realidade”. Então, a dica é: vamos começar a pensar como serão nossos avatares e considerar também novas frentes do uso da tecnologia a favor da sua marca, como AI, Jogos, novas formas de pagamento e NFTs (tokens não fungíveis). Parafraseando a senior Strategy da WGSN Insight, Cassandra Napoli em uma palestra recente em NYC, “As marcas devem começar a entender os espaços virtuais imersivos e planejar sua estratégia de metaverso corporativo ou correm o risco de ficar para trás”. Bora?