O branding é essencial para a consolidação de uma marca no mercado, e um dos conceitos mais relevantes dentro dessa estratégia são os arquétipos de marca. Baseados nos estudos do psicólogo Carl Jung, os arquétipos ajudam empresas a desenvolver uma identidade forte e reconhecível, facilitando a conexão emocional com o público.

No contexto do marketing de conteúdo, compreender e aplicar os arquétipos é essencial para criar narrativas autênticas e engajadoras. Além disso, uma agência de marketing pode auxiliar marcas a identificar e consolidar seu arquétipo, tornando a comunicação mais coerente e eficaz.

Quais são os arquétipos de uma marca?

Os arquétipos são padrões universais de comportamento, personalidades e valores que influenciam a forma como uma marca é percebida pelo público. No marketing, eles são usados para definir a voz, a identidade visual e as mensagens transmitidas pela empresa.

O uso de arquétipos permite que as marcas criem uma identidade autêntica e emocionalmente relevante. Empresas que trabalham com branded content podem se beneficiar da definição clara de um arquétipo para garantir consistência nas campanhas e na comunicação.

Como fazer um arquétipo de marca?

Para definir um arquétipo de marca de maneira eficiente, é necessário seguir alguns passos:

  1. Compreender o público-alvo: Identificar as emoções e valores que ressoam com o público ajuda a definir um arquétipo alinhado às expectativas dos consumidores.
  2. Definir a personalidade da marca: A identidade da empresa deve estar alinhada com o arquétipo escolhido. Por exemplo, uma marca inovadora pode adotar o arquétipo do Criador.
  3. Desenvolver uma comunicação coerente: O tom de voz, a linguagem visual e as estratégias de marketing de conteúdo devem refletir o arquétipo estabelecido.
  4. Integrar o arquétipo à estratégia de branded content: Empresas que produzem conteúdo para suas audiências precisam garantir que suas mensagens estejam alinhadas ao arquétipo escolhido.
  5. Manter a consistência: O arquétipo deve ser mantido em todas as ações de marketing, incluindo campanhas publicitárias, redes sociais e atendimento ao cliente.

Quais são os 12 principais arquétipos?

Os 12 arquétipos de marca são categorizados em quatro grupos principais: estabilidade, independência, pertencimento e risco. Cada um deles representa um conjunto específico de valores e comportamentos.

1. O Inocente

Marcas que transmitem positividade, otimismo e simplicidade. Exemplo: Coca-Cola.

2. O Explorador

Representa aventura, liberdade e descoberta. Exemplo: Jeep.

3. O Sábio

Valoriza conhecimento, aprendizado e informação. Exemplo: Google.

4. O Herói

Enfatiza coragem, superação e liderança. Exemplo: Nike.

5. O Fora da Lei

Desafia normas e questiona o status quo. Exemplo: Harley-Davidson.

6. O Mago

Foca em transformação e inovação. Exemplo: Apple.

7. O Cara Comum

Acessível e próximo do público. Exemplo: Itaú.

8. O Amante

Valoriza emoção, paixão e beleza. Exemplo: Dove.

9. O Tolo

Foca na diversão e leveza. Exemplo: Fanta.

10. O Criador

Faz inovações e busca originalidade. Exemplo: Lego.

11. O Prestativo

Tem como foco servir e ajudar. Exemplo: Johnson & Johnson.

12. O Governante

Representa autoridade e sofisticação. Exemplo: Mercedes-Benz.

6 tipos de arquétipos de marca

Embora os 12 arquétipos sejam amplamente utilizados, eles podem ser agrupados em seis categorias mais amplas para simplificar sua compreensão:

  1. Arquétipos de Inspiração: Inocente e Explorador, voltados para positividade e aventura.
  2. Arquétipos de Conhecimento: Sábio e Criador, focados na disseminação do saber.
  3. Arquétipos de Poder: Governante e Herói, que transmitem autoridade e liderança.
  4. Arquétipos de Rebeldia: Fora da Lei e Mago, desafiadores e inovadores.
  5. Arquétipos de Conexão: Amante e Cara Comum, que prezam pela empatia e pelo relacionamento.
  6. Arquétipos de Entretenimento: Tolo e Prestativo, voltados para alegria e suporte.